28 de mai. de 2012




Grupo Marchon adquire a Dragon e deve trazer novas oportunidades


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JC Clenet, diretor de assuntos internacionais da Dragon

A pedido da Parcel Import, distribuidora exclusiva dos conceituados óculos DRAGON no Brasil, JC Clenet, diretor de relações internacionais da Dragon Alliance, enviou uma entrevista onde comenta a respeito da aquisição da marca pela gigante do segmento óptico Marchon, detentora de outros nomes de peso como Calvin Klein, Fendi, Lacoste, Nike e Nautica.


Este acordo está sendo planejado há mais de um ano… você poderia nos dizer por que ele demorou tanto para ser concretizado?
A Marchon estudou o mercado, a Dragon e o segmento de esportes de ação por um ano antes de entrar em contato conosco. Desde a primeira conversa, a Dragon e a Marchon sentiram que ali havia a oportunidade de uma parceria em potencial. As discussões foram evoluindo a parceria até chegar  na aquisição.
O que a Marchon trará para a Dragon, e vice versa?
A Marchon é expert no mercado de eyewear, com 60 anos de experiência como empresa do ramo óptico. O expertise da Marchon ajuda as marcas a atingirem seu potencial máximo. Como detentores de diversas marcas, eles sabem como compartilhar seu conhecimento do ramo óptico, produção e distribuição, para benefício das marcas parceiras.
A Dragon traz um novo canal de distribuição e consumidores que a Marchon ainda não contemplava. A Marchon vê a Dragon como uma expert nos esportes de ação, com habilidades muito específicas relacionadas aos mercados de goggles para neve e moto, e óculos de sol para o segmento jovem.
A Dragon já é vista como vanguarda no design de goggles, com o modelo APX tomando o mercado de assalto este ano, e a Marchon tem uma larga experiência no campo óptico. O que podemos esperar como resultado da união desses recursos?
Devemos nos beneficiar em produção e preço.
Estaremos aproveitando seu expertise em design para reforçar nossas coleções e fortalecer nossa comercialização de produto. Eles também serão capazes de melhorar nossas datas de entrega, o que beneficia nossos parceiros de varejo. A Dragon manterá seu próprio caminho, estilo e DNA, e a singularidade da marca será mantida.
O time de profissionais da Dragon será mantido, e qual a importância disso?
A Marchon reconhece a experiência do núcleo de nossos gerentes. Parte do acordo é manter nosso fundador/CEO Will Howard e sua equipe de gestão para estabilizar nosso negócio e assegurar um crescimento sólido. Eles também concordaram em manter nossas instalações no sul da Califórnia, onde todos moramos. A Marchon não tem vendas ou distribuição em nossos principais canais, o que cria uma base sólida para as vendas existentes e parceiros de distribuição em todo o mundo. Claro que a Dragon tem grandes expectativas para si, então o desempenho de vendas será seu único fator determinante para quem vende Dragon daqui para frente.
Como essa mudança afetará o varejo?
Essa será a melhor das mudanças para os varejistas Dragon. Eles terão um produtor de óculos e goggles ainda mais confiável e dinâmico, e com os mesmos representantes e parceiros de vendas que eles cultivaram. O foco do nosso crescimento continuará sendo nos principais canais de venda, onde ainda existem muitas oportunidades
Estando sob a tutela de tal gigante do campo óptico, certamente muitas portas se abrirão para a Dragon. Você poderia nos falar um pouco mais sobre isso?
A Marchon tem uma distribuição global em mais de 100 países e 80.000 lojas. É uma oportunidade única para a Dragon ter acesso a contas que atualmente não temos. Unindo nossa distribuição central com o caminho da Marchon no mercado óptico, teremos acesso a países onde talvez nunca viríamos a vender sem eles.
Que tipo de distribuição vocês planejam mundialmente, em quantos países vocês estão presentes e quem é seu distribuidor no Brasil?
A Dragon é distribuída atualmente em 40 países. Temos 2 escritórios subsidiados na Austrália e no Reino Unido. Para o resto do mundo contamos com o expertise e conhecimento de nossos distribuidores. No Brasil, a Parcel Import é nosso distribuidor oficial. Tales Hartmann e seu time de vendas sabem o caminho correto para trabalhar com os esportes de ação.
A Dragon pensa em investir em atletas brasileiros para a marca? Já existem alguns atletas patrocinados?
A Dragon Brasil uniu uma bela equipe de atletas, que inclui o experiente surfista Rodrigo “Pedra” Dornelles.
Quem é seu principal parceiro no Brasil, como entraram em contato e quando começaram o negócio aqui?
Vinhamos estudando o mercado, fizemos algumas perguntas importantes e tivemos ótimas ideias para sentir confiança no Tales e na equipe da Parcel Import para estabelecer a Dragon no mercado dos esportes de ação. A Parcel Import está diretamente envolvida na cena dos esportes de ação por mais de 25 anos, e vem apresentando uma força de vendas dedicada em distribuição no mercado brasileiro.
Nossa parceria obteve sucesso, pois estamos trabalhando de perto com um crescimento de negócio bem definido com nossos varejistas.
Como a Dragon se portou durante o periodo de instabilidade econômica?
A Dragon é distribuída em mais de 40 países ao redor do mundo e temos três categorias fortes de produto: óculos de sol, goggles para neve e goggles para moto. Isso cria diferentes fontes de receita bem balanceadas. Encontramos nosso próprio caminho durante esses últimos anos para garantir um crescimento sólido. Nunca paramos de ser inovadores com nossos produtos.
Deixe uma mensagem para os consumidores brasileiros!
Através de tudo isso, a Dragon continua sendo verdadeira às suas raízes. Continua sendo administrada por seu fundador e se mantém uma marca jovem, alternativa, impaciente e de mente aberta, que busca atingir os praticantes dos esportes de ação. Fazer parte da família Dragon é alucinante! O jogo já começou!

JC CLENET
Diretor Internacional
Veja mais sobre a Dragon em www.dragonalliance.com

9 de fev. de 2012

A Paisagem do Varejo em Evolução


Ano passado li um texto muito interessante na revista digital da Transworld Magazine, que par aquem não sabe é uma publicação americana direcionada para o segmento de action sports.
Na ocasião pensei em transmitir a todos clientes, mas acabei deixando de lado. Hoje por acaso conversando com dois empresários do nosso segmento, em momentos distintos, acabamos discutindo algumas questões tratadas nesse artigo que disponibilizo, trazduzido, logo abaixo. 
Para acessar o original na página da Transworld Magazine, é só clicar no título.


A Paisagem do Varejo em Evolução

Por Josh Hunter


Se existe alguma caixa de pandora para abrir ou uma colmeia de abelhas para chutar isso seria no mercado de action sports. 
Nos últimos anos, com a "grande recessão" mexendo o mercado, apenas as marcas e lojas “core”, com raízes firmes sobreviveram. Mesmo algumas marcas tradicionais e lojas veteranas, por pouco evitaram a extinção. E agora que estamos no final da cauda, o mercado não é mais o mesmo. 
O mercado de lojas “core” encolheu 13,5% de 2008 a 2010, de acordo com a mais recente pesquisa de distribuição no varejo, da associação dos fabricantes da indústria do surf (Surf Industry Manufacturers Association - SIMA). Com menos lojistas “core”, vendendo menos produtos e repondo menos estoque, obviamente, a batalha por manter a participação de mercado reacendeu-se. E, em resposta, as marcas começaram a tomar medidas para proteger seus resultados finais. 
Condições de crédito estendidas, “product on wheels” e lojas "parceiras" se tornaram parte do léxico do canal núcleo. Enquanto isso, muitas marcas lançaram plataformas diretas de comércio eletrônico e acelerou o crescimento de seus braços da auto distribuição. 
Nós todos sabemos que as coisas mudaram e o cenário do varejo evoluiu, mas o que não se tem certeza é se essas mudanças são salubres ou cancerosas para um mercado que foi construído sobre um alicerce de "núcleo" varejista. Considerando tudo isso, Como será o mercado daqui a 5-10 anos? O que os varejistas especializados deveriam estar fazendo para competir? E, você pode realmente culpar as marcas por se isolarem? 
O que você acha da questão? E o aumento do varejo próprio (lojas próprias) de algumas marcas: bom, mau, ou apenas feio? 
Queremos saber o que você pensa. Os quadros de comentário estão abertos, então inclua sua opinião abaixo, mas mantendo um nível qualificado, este é um fórum de discussão/debate produtivo. 
O tema está aberto para discussões.